Jesus was an event within Judaism; it was not especially
scandalous that a young Jewish radical went about proclaiming himself the
Messiah, ambiguously calling himself “the son of Man,” and quarrelling with the
rabbis about aspects of the law. But it was another thing entirely to claim—as
Paul did—that Jesus came to earth to wash away an original sin contracted by
humans in Eden; that this Jesus was crucified by the Romans, was buried, and
rose from the dead; and that he would soon come again, in a rescue mission that
would usher in a new eternal kingdom. In place of the intimate, familial
struggle of the Jews and their God, Paul invokes a strict theology of sin and
salvation. Kierkegaard, at his most Protestant-masochistic, says that
Christianity’s singularity lies in its understanding of sin; if that’s true, it
was Paul’s singularity rather than Jesus’. The new theology transfers Judaism’s
healthy involvement in this life onto a palpitating anticipation of the next;
the present becomes eternity’s duller portal. – The Radical Origins of
Christianity, James Wood.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
sábado, 6 de janeiro de 2018
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Niestzsche,
em observação de 1881, sobre viagem ao sul da Itália, em 1876.
“‘Como posso ter suportado viver até
agora!’, enquanto o veículo rodava por Posillipo – luz do entardecer.
Não tenho força suficiente para o norte:
lá reinam almas grosseiras e artificias que trabalham tão assídua e
necessariamente quanto o castor em sua construção. E pensar que foi entre elas
que passei toda a minha juventude! Eis o que me impressionou quando pela
primeira vez vi chegar o entardecer com seu vermelho e seu cinza aveludados no
céu de Nápoles [você poderia te morrido sem ter visto isso] – como um arrepio,
como por pena de mim mesmo pelo fato de haver começado minha vida sendo velho,
e me vieram lágrimas e o sentimento de ter sido salvo, ainda que no último
instante.
Eu tenho disposição suficiente para o sul.”
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